De um ponto de vista humano, a investigação das
forças subconscientes, subliminares, psíquicas, anímicas é, e deveria ser, a
mais importante preocupação da humanidade, pois através de si mesmo o homem só
compreenderá o seu Criador quando ele compreender a sua relação com esse Criador;
e o homem só o entenderá através de si mesmo, consistindo essa compreensão no
conhecimento da forma como é transmitido no seu estado atual.
Edgar
Cayce, Leitura n? 3744 — 4[*]
As pessoas que entrarem nisso destituídas de
aspiração espiritual devem ser prevenidas de que, a menos que se mantenham
conscientes da possibilidade de irem ao encontro de um significado bem mais
profundo da vida, sua experiência, com toda a certeza, se transformará num
beco sem saída.
Às pessoas
que ambicionam possuir forças psíquicas visando lucro e poder, meu conselho é
claro: voltem-se para motivações superiores ou desistam imediatamente desse
intento. As consequências do mau uso deliberado dessas
faculdades podem ser desastrosas.
Arthur
Ford
A alma é a luz do terceiro olho, e o terceiro
olho será aberto com sua alma, com a empatia e a solidariedade que é o Bem de
todas as virtudes humanas e espirituais.
Se
a personalidade egocêntrica comanda a ambição, a manipulação, a maldade inconsequente,
você estará desenvolvendo sua afinidade para o mal, e o mal começa a prejudicar
em primeiro lugar sua vida, vida energia, seu trabalho e escurece sua aura, e
ativa o carma para o sofrimento, guerra e destruição.
A Importância
da Abordagem de Edgar Cayce para o Desenvolvimento da Percepção Psíquica
O
desenvolvimento das faculdades psíquicas pode, realmente, levar-nos a situações
perturbadoras. Perda do controle, perda da sensação de estabilidade do eu,
perda das barreiras intransponíveis entre nós e as pessoas que nos rodeiam,
perda dos limites referentes à nossa sensação de poder e perda de confiança no
que seja a realidade — essas questões não são de pouca monta.
O que substituirá a sensação da perda de
controle? Se se perder o velho conceito do eu, que conceito de eu o
substituirá? Se as barreiras entre nós e terceiros se esfacelam, como
estabelecer uma linha divisória entre o que é justo para nós e a necessidade
dos outros?
Se descobrirmos, dentro de nós, poderes
ilimitados, o que faremos com os sentimentos negativos? Se não pudermos
confiar na “realidade", em que confiaremos?
Diante
de tais questões, que surgem naturalmente durante o desenvolvimento da
percepção psíquica, as perspectivas apresentadas pelas leituras de Edgar Cayce
prometem consolo, segurança e um rumo certo.
Para
começar, poderia ser útil comparar o que imaginamos ser um paranormal com o
enfoque da faculdade psíquica proporcionado por Cayce.
A
percepção psíquica parece, de início, distante da experiência normal. Por mais
que prezemos esse dom, ele sempre parece constituir uma raridade, como
acontece com os incríveis poderes dos super-heróis das histórias em quadrinhos.
Cayce,
ao contrário, faria com que déssemos asas à imaginação para compreendermos que
a percepção psíquica integra nossos dotes naturais.