O modo como percebemos o mundo
depende das crenças que mantemos.
A energia da expectativa é mais forte
do que a do desejo, eis porque conseguimos o que secretamente esperamos que aconteça,
e não o que queremos que aconteça.
Nós vemos o que esperamos ver.
Ouvimos o que esperamos ouvir. Conseguimos fazer o que acreditamos fazer,
concedendo a nós mesmos aquilo que acreditamos merecer.
Se a verdade é uma coisa, e dela só
vemos as partes
que esperamos ver, nossa realidade
torna-se subjetiva.
Como a energia do Universo dá
automaticamente a todos aquilo que esperam e acreditam merecer, cada um de nós
cria sua própria realidade subjetiva.
Quando acreditamos em algo, esperamos
que isso aconteça. A expectativa é muito mais forte cio que o desejo. Então
conseguimos o que esperamos que aconteça, e não o que queremos que aconteça.
As pessoas vêem o que esperam ver.
Nós ouvimos o que escolhemos ouvir.
Todos conseguimos ouvir seletivamente nosso nome pronunciado numa sala lotada.
Mães cansadas conseguem dormir com o barulho de trovões, mas acordam quando
seus bebês choram.
Uma mulher acredita que os homens são
indignos de confiança. Ela quer confiar nos homens de sua vida, mas espera que
eles a abandonem. Age na defensiva, cuidadosamente, com desconfiança, sem tomar
consciência disso. Suas expectativas são correspondidas.