quinta-feira, 8 de maio de 2014

O magia do silêncio.


                     


 O magia do silêncio.

Hoje, eu sou abençoada com a Força da Vitória,
Hoje eu caminho com a alegria do vencedor
Não permito que me roubem o entusiasmo, a esperança e a fé.
Amem! Dharmadhannya
Eu fiz alguns comentários no texto com letra azul.

  “O que você aprende é do interesse de seu professor e o que você sabe é do seu interesse, mas o conhecimento que você põe em uso é do interesse de toda a humanidade. Conhecimento não aproveitado é apenas fútil vaidade e uma afronta aos deuses.”

Existe uma diferença entre apenas ler, e estudar: habitualmente lemos como entretenimento, mas estudamos para adquirir conhecimentos; contudo, mesmo o conhecimento ganho pelo estudo não é de valor prático a menos que aprendamos a aplicá-lo — portanto tentaremos combinar o estudo de nosso tema com direções simples para aplicação.

Claro, você se dá conta de que a atitude mental que aporta a qualquer curso de estudo amplamente determina o valor que dele recebe; o conhecimento só é adequado para nós quando fere em nosso íntimo uma corda que reage;

de modo que, em nosso plano geral de um método de estudo, não preparei um esquema de tempo, mas sugeri que cada texto seja lido e relido, até que a aceitação intelectual  ou abstrata da primeira leitura seja substituída por uma íntima certeza de conhecer; quando isso ocorre, é tempo de voltar-se para o próximo grupo de lições.


Como primeira lição, teremos a obtenção do silêncio.
Ficar silencioso parece coisa simples — e o é no senso físico da coisa; mas obter silêncio no senso metafísico significa muito mais do que apenas deixar de fazer barulho: significa a absoluta imobilidade de todos os processos de pensamento quando desper­to — o que é ao mesmo tempo a lição mais difícil e a mais vitalmente importante de todas.

 A mais difícil porque os hábitos de toda uma vida devem ser superados temporariamente a cada período de silêncio; a mais importante porque todos os outros exercícios começam com um período de silêncio e terminam com igual período.
Primeiro, demos um breve olhar ao mecanismo com que estamos a ponto de trabalhar.

 O cérebro é um órgão elaborado pela Mente Instintiva para receber sensações, classificando essas sensações em padrões significativos, e então dirigindo as atividades do resto do corpo de acordo....

As atividades dos órgãos que reúnem as sensa­ções — órgãos dos sentidos — são automáticas e contínuas quando se está desperto: nossos olhos estão sempre pesquisando e permanecem alerta nossos ouvidos e narinas;
qualquer atividade incomum que lhes chegue ao alcance é de imediato enviada ao cérebro como sensação, onde é catalogada segundo a importância de sua relação com o bem- estar do corpo.

Essa constante reunião de impressões sensoriais desempenhou importante papel na preservação da raça nos tempos primitivos e por vezes ainda é ne­cessária — como, por exemplo, ao atravessar uma rua de tráfego intenso;

 mas enquanto o cérebro está empenhado em fazer padrões dessas impressões é incapaz de receber do íntimo impressões espirituais mais sutis e mais profundas, ou “espelhar a mente Universal individualizada, e captar eficiente­mente as vibrações da Mente Universal.

Por isso é que a “Natureza” imobiliza a mente, para pe­riodicamente sentir impressões pelo sono — e esta é uma das razões por que o sono é tão essencial ao bem-estar humano.
O primeiro passo para obter o silêncio é pôr o corpo tão confortável quanto possível — não importa se está estirado em uma cama, sentado numa con­fortável poltrona, ou no chão, ao ar livre: o impor­tante é não haver o menor esforço ou tensão em qualquer grupo de músculos.

Segundo: deve escolher um objeto  para nele descansar o olhar, não deverá estar perto demais nem muito longe, ou resultará certo esforço dos olhos. Pode escolher uma imagem uma imagem, um música, um mantra para manter o foco no silencio .

Coloque, então, os dedos em seu pulso, por um ou dois minutos, para pegar-lhe o ritmo e, tendo conseguido pegar o tempo medido de sua pulsação, libere o pulso e aspire devagar, enchendo completa­mente os pulmões durante oito batidas do pulso; sustente o fôlego durante quatro pulsações, depois expire, esvaziando totalmente os pulmões durante oito batidas do pulso;

mantenha os pulmões vazios durante quatro batidas do pulso. Repita como antes até que os pulmões hajam sido cheios e esvaziados oito vezes. (Exceção: pacientes portadores de tuber­culose pulmonar não devem fazer esse exercício. Não devem fazer quaisquer exercícios respiratórios — a menos que supervisionados por seu médico.)

Tendo completado o ritmo respiratório, deliberadamente afaste sua mente de impressões sensoriais; a princípio achará isto muito difícil; movimen­tos leves e tênues sons farão com que olhos e ouvidos telegrafem impressões para o cérebro — até parecer que toda a natureza e todas as pessoas ao alcance de seus ouvidos estão numa conspiração para evitar que você aquiete a mente.

Agora vire sua mente para dentro do seu eu e a mantenha imóvel como um lago plácido: tornará aqui a encontrar dificuldades, pois pequenas ondula­ções de pensamentos continuarão a intrometer-se — ideias a meio formadas, trechos de conversas e vários outros tipos de atividade mental clamarão ou sus­surrarão sedutoramente por atenção;

Concentre-se em sua respiração, sinta a respiração da Unidade.
deve persis­tir em silenciar cada uma dessas vozes até que, ao ficar perito, o tempo se imobilizará e você só terá o senso de identidade pessoal. Tudo mais será um vácuo sem forma e sem som.

 De início, só será capaz de conseguir esse silêncio por alguns segundos; de­pois, com a prática, poderá fazê-lo por um ou dois minutos; mas, se persistir no exercício, poderá entrar em silêncio à vontade e nele permanecer por tanto tempo quanto deseje.

Mesmo desde o começo, você sairá do silêncio com um novo senso de tranquilidade e força e isso permanecerá com você durante algum tempo. Mais tarde, aprenderá a ir para o silêncio sempre que acossado por dúvidas, temores ou preocupações e descobrirá que dele emergirá com novo senso de se­rena segurança. A hora melhor para empreender esses exercícios é de manhã cedo — ou à noite, antes de dormir.

Quando sua mente está em silêncio, é possível “calar”  os ruídos do pequeno eu, a influência negativa de uma mente dominadora, e cala a voz do seu adversário interno, vivo ou morto
.
Então é possível ouvir a voz do silêncio da Divina Presença, entrar no mundo das ideias, da razão pura, e alcançar planos superiores.

O silencio nos leva para o centro, para a harmonia Universal da Unidade.
Segunda lição: Entre em silêncio, por dez minutos;
Agora, por um esforço de imaginação, tente criar uma série de quadros do imenso sistema de imagens: o Absoluto irradiando através do espaço um poder maior do que o irradiado por dez mil sóis, embora tão perfeito que mesmo o mais ínfimo inseto vive e se move e tem seus poucos momentos de vida devido a isso.

 Esse poder é belo, harmonioso e tranquilo, mais poderoso que fortes tenazes que poderiam rebentar um mundo distante, contudo, mais gentil que o suave roçar da asa de uma mariposa contra seu rosto.

 Essa força percor­rendo o artista é que descobre a expressão em seus quadros; através do compositor e do musicista, ela se expressa na harmonia dos sons;

 por meio de cada um de nós, descobre expressões em algum grau, pois todo trabalho criativo é uma expressão dela, e toda manifestação de beleza — da apresentação de uma grande ouverture por sua orquestra sinfônica favori­ta ao colorido de uma asa de borboleta — é uma expressão dela.

Quanto mais desse poder aprende­mos a expressar, tanto maiores nos tornamos; e quanto menos expressamos dele, tanto mais baixo descemos na escala para a futilidade e a falta de importância.

Medite sobre o penetrante mar da Mente Uni­versal, presente na sua mente pessoal - esse oceano imenso de sabedoria em constante operação, que é seu, para chamá-lo à vontade, capaz e pronto para lhe solucionar qualquer problema fí­sico.

 Depois, visualize a força trabalhando e com­preenda que toda essa energia existente da Unidade é cooperati­va, útil e pronta a assisti-lo — se você compreender as leis pelas quais opera como compreenderia as leis pelas quais trabalha a eletricidade se fosse um ele­tricista.

Compreenda que o mesmo éter através do qual o Absoluto transmite suas vibrações criativas — do raio cósmico à luz solar — também está em cada célula de seu corpo e do seu cérebro, também pronto a transportar as vibrações de seus pensamentos.

Eu sou um ponto de Luz na mente de Deus. Eu Sou aquele que tudo é.
Somos Um-a só consciência. Eu sou o Ponto e a Eu sou a Unidade.

Medite, afinal, no fato de que as leis do Abso­luto trabalham sempre da mesma maneira. São totalmente automáticas e invariáveis e foram postas em força para que o homem possa, usando-as, obter sua completa expressão de perfeição.

Terceira lição: Entre em silêncio por onze mi­nutos, e em imaginação, tente como antes criar o drama da cria­ção. Um drama em sete atos.

Primeiro, imagine o edito da lei a sair do Abso­luto, flamejante como um imenso cenário da au­rora boreal... depois, esse fenômeno gradualmente desaparece, organizado numa lei natural silente e invisível...

A seguir, no envolvimento da lei natural, os elé­trons e prótons enxameando juntos para formar o núcleo de nosso planeta... depois esse núcleo começando seu curso giratório, arrastando para si cada vez mais força eletrônica, até assumir a forma de massa incandescente de gases rodopiantes, revoltos, depois gradualmente esfriando até ficar uma esfera continuamente dilacerada por grandes explosões de gases internos.

 Continentes inteiros surgindo do mar fervente, cheio de vapor, tomando forma por um mo­mento como imagens de sonho na névoa, depois se rompendo em novas formas e escorregando para fora de vista, enquanto o trabalho de convulsões suces­sivas sacudiam o jovem mundo.

Depois um mundo nu, sem vida, sem vegetação ou qualquer forma de vida, fumegando sob um ver­dadeiro dilúvio; obscurecido por névoas pegajosas e silencioso; a não ser pelo trêmulo ribombo de um terremoto, ou o estrondo de deslizamentos de terras; e depois o surgir de quanta de vida como uma nevasca de infinitesimais pontinhos de luz.

Agora o áspero atrevimento de nosso mundo está mascarado de verde, com a vegetação brotando, cada minúsculo quantum de vida se esforçando ativamen­te para expressar-se e destinando sempre novas e melhores adaptações para seu ambiente.
Por fim, deu-se o maior acontecimento na his­tória da Terra: surgiu o homem! De início uma grande e brutal criatura hirsuta, pouco diferente, na aparência, de outros animais, embora possuindo como quantum de vida um minúsculo fragmento da substância do Absoluto — tendo assim potencia­lidades de grandeza e poder, tal como a pequenina semente possui as potencialidades de uma árvore poderosa.

Afinal, o reconhecimento pelo homem de sua personalidade como indivíduo: sua promoção de estar satisfeito com uma vida de comer, dormir, lutar e vaguear para outra de planejar, pensar e partilhar com seu DIVINO pai a prerrogativa de criar, até certos limites, seu próprio ambiente.

Pense sobre o que foi dito da Mente Instintiva. Muitos de seus instintos agora são desvantagens, em­pecilhos, ao invés de qualidades: medo, ódio e egoís­mo já não nos são úteis e deveriam ser substituídos por coragem, companheirismo, fraternidade, união,  abnegação.

Compreenda que a Mente Intelectual , Superior, abstrata tem agora novo material e nova perspectiva em que basear seu raciocínio, ao invés de deixar cair pensamentos de potência negativa na Instintiva, para ação que já não é necessária, e transtornar o equilíbrio químico do corpo de paz, força e harmonia, assim adaptan­do-o para a nova ordem de coisas onde os métodos da jângal são inúteis.

Agora dê importância à alma e sua procedên­cia: a Mente Espiritual. Durante todo o tempo você se tem considerado um corpo material que possui uma mente, mas agora deveria começar a conside­rar-se um ser espiritual, apossando-se de um cons­tante fluxo de substâncias minerais — comidas como alimento, bebidas como água ou respiradas como ar, para proporcionar-se um “corpo material”.

 Você, esse você real e espiritual é imortal. Sua exis­tência é mais permanente que as antigas montanhas ou as estrelas distantes. Você tem dentro de si o mo­delo de um super-homem tão acima de seu presente eu como uma flor sublime está acima de uma peque­na semente nada bela.

 Seus desejos íntimos o incitaram até o presente estágio de evolução: vagos anseios e uma sensação de descontentamento com as coisas como eram. Mui­tas vezes interpretou mal esses anseios e tentou sa­tisfazê-los buscando diversões materiais ou sensuais, que por vezes o tornaram infeliz. 

Agora pode dar- se conta do que são eles e, dirigindo-os apropriadamente, usá-los para dar à flor a perfeita imagem íntima.

Qualquer desvio de saúde, harmonia e abundância não se deve em absoluto a essa perfeita imagem dentro de sua alma: é porque, de alguma forma, a imagem foi toldada. Espane a poeira dessa imagem e a mantenha sempre diante de você, depois veja com que avidez sua mente instintiva a transforma em realidade". 
Postado por  Dharma dhannya 


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