segunda-feira, 1 de abril de 2013

Chakra Seis - Ajna - Luz-Terceira visão Parte 2.




Chakra Seis- Ajna - Terceira visão - Luz - Parte 2.

A TEORIA HOLOGRÁFICA
Conta-se que no Céu de Indra existe uma rede de pérolas dispostas deforma tal que, ao olhar para uma, você verá todas as outras refletidas nela. Da mesma forma, cada objeto no mundo não é simplesmente aquele objeto, mas envolve todos os outros e, de fato, é cada um deles. — Sutra indiano.

Contemporâneo da teoria do cérebro holográfico de Pribram, o fisico teórico David Bohm descreveu um modelo que postula que o próprio universo pode ser uma espécie de holograma.O termo que ele criou para isso é “holofluxo”, já que o holograma é estático e inadequado para nomear um universo tão cheio de movimento e mudança.

Segundo Bohm, o universo está “envolvido” ou espalhado como um todo pela extensão inteira de uma espécie de meio cósmico, fazendo lembrar as claras em neve que misturamos na massa do bolo. Esse envolvimento permite uma quantidade infinita de possibilidades de interferência, e nos fornece as formas e energias que experimentamos com nossa mente holográfica. Nesse contexto, então, o próprio cérebro é parte de um holograma maior, e conteria assim informação sobre o todo.

 Exatamente como percebemos o mundo de forma holográfica, o próprio mundo pode ser um holograma maior do qual não passamos de pequenos fragmentos. Mas, como fragmentos, cada um de nós reflete o todo.

Se isso for verdadeiro — se existem um mundo interior e um exterior, os dois espelhando a criação inteira em qualquer de suas partes —, então nós, como partes, contemos a informação do todo, a exemplo de tudo que nos rodeia.


Não só um grão de areia descreve o universo no qual ele ocorre, mas cada mente individual também contém a informação codificada de uma inteligência maior, só à espera do feixe-referência adequado para provocar a imagem. Talvez seja por isso que os gurus conseguem disparar a shaktipat, e a vibração simpática pode disparar estados alterados de consciência.

Se o mundo interno e o externo parecem funcionar segundo o modelo holográfico, então caberia a seguinte pergunta: existe alguma diferença entre eles? Nós próprios somos hologramas? Quando lentamente dissolvemos nossas fronteiras do ego, de própria criação, e assumimos estados de ser mais universais, estamos mesclando nossa consciência com um holograma maior?

Se cada fragmento do holograma contém informação sobre o todo, embora com menos clareza, será por isso que ganhamos clareza a cada vez que uma nova informação se encaixa no quebra-cabeça? Já que crescemos e expandimos a compreensão, não começamos aos poucos a ver as coisas como uma rede de energias a se interpenetrar, como uma imagem única?

A essa altura, não há resposta definitiva para essas perguntas. Poucos contestariam que o considerado “externo” influencia de fato nossas percepções, pensamentos e lembranças, tornando-se “interno”. Poucos combateriam a existência, em nosso interior, de uma estrutura que abrange energias que estão acima e além do mundo exterior.

 Essa estrutura interna, por sua vez, não influencia o mundo externo? A construção de nossos hologramas mentais pode ser projetada para fora, a fim de assumir forma no plano material? Pribram parece pensar que sim, e de uma forma muito prosaica:
Não só construímos nossas percepções do mundo, mas também partimos para a construção dessas percepções no mundo. Nós fazemos mesas e bicicletas e instrumentos musicais porque conseguimos pensar neles.

Esse princípio é a melhor ilustração das capacidades do chacra Ajna — de perceber e comandar — e da recepção mediúnica, e da projeção de imagens com o mundo exterior.

Como conectam a luz e o processo visual com o que vivenciamos na percepção? Por que tantos místicos alegam ver padrões luminosos quando meditam, de olhos fechados? Por que as imagens dos sonhos parecem tão reais? E o que constitui a memória?

A teoria mais plausível proposta para responder a essas perguntas vem inicialmente de um neurocientista chamado Karl Pribram e se baseia no modelo da mente como um holograma. O holograma é uma imagem tridimensional formada pela interseção de dois raios laser.

 O processo se compara a jogar dois seixos num espelho d’água, em pontos diferentes, e rapidamente congelar a água.  As interseções das ondulações ficariam para sempre gravadas no gelo, exatamente como a interferência dos raios luminosos fica gravada na chapa holográfica.

Na criação de um holograma, o raio de luz produzido por um laser é refletido de um objeto e gravado numa placa fotossensível. A placa também recebe outro raio na mesma frequência, chamado de feixe-referência, e que vai diretamente da fonte à chapa.

 O exame desta só nos mostraria um padrão sem significado de ondulações escuras e claras. Essa é a informação codificada na interseção dos dois raios, de modo muito parecido aos sulcos de um disco, que são a representação codificada de uma trilha sonora.

Quando a placa for posteriormente “reativada” por um feixe-referência que contenha a mesma frequência do laser original, a imagem do objeto holografado salta fantasmagoricamente tridimensional diante do observador.

 Você pode colocar-se ao lado do holograma e ver a lateral do objeto como se estivesse realmente ali, mas, como se trata apenas de luz, você pode passar a mão diretamente através dele.

Há muitas coisas notáveis acerca dos hologramas. A primeira é que a informação é armazenada de forma “onipresente” sobre a placa. Em outras palavras, se esta fosse reduzida a pedaços, qualquer de seus fragmentos seria capaz de reproduzir a imagem inteira, embora progressivamente com menos definição, à medida que diminuísse o tamanho dos pedaços.

 O segundo dado notável é que os hologramas são não espaciais. Muitos podem ser empilhados no mesmo “espaço’ ou na mesma placa pelo uso de diferentes frequências de laser. A teoria de Pribram afirma que o próprio cérebro funciona como um holograma, graças à constante interpretação dos padrões de interferência entre ondas cerebrais. Isso é fundamentalmente distinto dos modelos cerebrais anteriores, em que cada informação é armazenada num lugar específico.

 Essa teoria abalou as fundações da física e da fisiologia, criando uma mudança de paradigma no estudo da consciência. Suas ramificações são de longo alcance na compreensão da mente e do mundo que nos rodeia. Esse modelo parece particularmente relevante para a compreensão do sexto chacra. Vejamos como a teoria se desenvolveu:
Pribram começou fazendo pesquisas neurológicas em ratos e macacos em 1946. Trabalhando com Karl Lashley, ele dissecou vários cérebros à procura da misteriosa unidade básica da memória, chamada de engrama. Acreditando, como tantos naquela época, que as lembranças ficavam armazenadas em várias células nervosas do cérebro, eles esperavam que certas lembranças fossem removidas mediante a remoção do tecido cerebral.

Mas não foi assim. Em vez disso, constataram que a memória parecia armazenada de forma onipresente pelo cérebro inteiro, de modo análogo à placa holográfica armazenando informação.

Quando o tecido era removido, as lembranças se tornavam mais difusas, mas não desapareciam. Isso explicava por que as lembranças sobreviviam a uma lesão cerebral extensiva, já que o cérebro era capaz de armazenar uma vida inteira de lembranças, e por que as lembranças eram deflagradas com frequência por certas associações ou “feixes de referência”.

Quando observamos um objeto, a luz se transforma em padrões de frequência neural no cérebro, que dispõe de cerca de 13 bilhões de neurônios, O número de possíveis conexões entre esses neurônios é da casa de trilhões.

 Embora anteriormente os cientistas tivessem visto os neurônios como significativos para a atividade cerebral, eles agora estão olhando para as junções entre os neurônios. Embora a própria célula exiba uma espécie de ação reflexa do tipo liga-desliga, as junções das terminações nervosas, quando vistas como um todo, exibem qualidades ondulatórias.

 Nas próprias palavras de Pribram: “Se você examinar uma série completa dessas terminações nervosas juntas, elas constituem uma frente ondulatória. Uma vem para cá, a outra vai para lá, e elas interagem. E, de repente, lá está seu padrão de interferência!”

Quando os impulsos atravessam o cérebro, as qualidades ondulatórias criam o que vivenciamos como percepção e memória. Essas percepções são armazenadas como frequências de frente de onda codificadas e podem ser ativadas por um estímulo adequado, que dispara as formas ondulatórias originais.

 Isso poderia explicar por que um rosto familiar desperta reconhecimento, ainda que sua aparência esteja distinta da última vez em que você o viu. Poderia explicar por que a menção a rosas traz à mente um perfume específico, e por que as cobras podem provocar medo até quando não são uma ameaça.

Nossa percepção do mundo parece uma reconstrução de um holograma neural dentro do cérebro. Isso procede em relação à linguagem, ao pensamento, a todos os sentidos, e também à percepção da informação visual. Nas palavras de Pribram: “A mente não está situada em um lugar. O que temos é uma máquina de tipo holográfico, produtora de imagens que captamos como existentes em algum lugar fora da máquina.”

Como esse modelo implica que nosso cérebro tenha acesso a toda informação, até mesmo à de outras dimensões temporais, isso pode
explicar muitas coisas que ultrapassam as funções normais da memória e da percepção, tais como visão remota, clarividência, visões místicas e pré-cognição.

A VISUALIZAÇÃO

Tudo o que vemos são nossas visualizações. Não vemos com os olhos, mas sim com a alma. Cabe lembrar que não é a matéria o que percebemos, e sim a luz. Ao olhar o mundo em torno, julgamos ver objetos, mas o que vemos realmente é a luz refletida por eles — vemos o que não são, vemos os espaços entre eles, os espaços em torno deles, mas não podemos ver os objetos reais.

 Se vejo a cor vermelha, é porque o objeto absorveu todas as frequências, exceto a luz vermelha. Confirmamos a presença dele pelo tato mas nossa mão se move através do espaço vazio e não consegue sentir o objeto, mas só o contorno dele. O que a mão sente é o limite texturado do espaço vazio.

Dessa perspectiva, a matéria pode ser vista como uma espécie de terra de ninguém — um mundo no qual só podemos entrar talvez em fatias finíssimas —, um território penetrável pela luz sob um microscópio, ou por meio do vidro e dos cristais. Nossa vivência do mundo ocorre através de uma dimensão de espaço vazio.

A CLARIVIDËNCIA
Para poder ver, você precisa parar de ficar no meio da imagem. — Sri Aurobindo3

No nível do sexto chacra, o aspecto mais significativo da consciência é o desenvolvimento da capacidade mediúnica. Embora a percepção extrassensória nem sempre seja visual, como na clariaudiência (chacra cinco) ou na clarissensciência (chacra dois), o caráter atemporal da informação clarividente permite a você abranger um escopo muito maior que qualquer das capacidades mediúnicas discutidas até agora.

O termo clarividência significa “visão clara”. A que não é obscurecida pelo mundo opaco dos objetos materiais que normalmente definem nosso senso limitado de espaço e tempo.

 As palavras clara e visão descrevem com exatidão o processo: para sermos clarividentes, precisamos olhar nos espaços que são claros — olhar para os campos energéticos, e não para os objetos em si; olhar para as relações, e não para as coisas; ver o mundo como um todo, e tentar alcançar com nossa mente, de forma direta e clara, a informação que desejamos.

 Quanto mais clareza houver dentro de nós, maior a capacidade de ver as propriedades sutis do mundo em torno.

O ato de ver implica uma dimensão mais profunda que o ato de olhar — como exemplificado por Don Juan na série de livros de Carlos Castaneda. Quando Castaneda olhava alguém, só percebia um corpo, as expressões faciais, as roupas. Quando aprendeu a ver, percebeu um ovo luminoso que envolvia o corpo — a rede de energias interpenetrantes a que chamamos aura. Quando Don Juan olhou para o irmão moribundo, sentiu uma enorme tristeza, mas, quando mudou seu modo de ver, entendeu todo o processo e conseguiu aprender com ele.

Olhar é a ação do ver, mas ver é a internalização da imagem e sua transformação em compreensão. Vamos analisar, por exemplo, a afirmativa comum “eu vejo” Em geral, ela quer dizer que alguém conseguiu recolher uma pequena parte da informação e encaixá-la no esquema do todo.

 Assim como cada fragmento do holograma torna mais nítida a imagem completa, cada novo elemento para o qual olhamos imediatamente se incorpora em nosso sentido de completude, trazendo mais clareza para a imagem interna que tivermos.

Como fazemos isso? De acordo com o modelo holográfico de Pribram, nossa mente/cérebro funciona como uma espécie de palco em que atuam nossas imagens visuais. Quando a deixa adequada é dada (o feixe-referência holográfico), as imagens aparecem sobre o palco. Mas onde estão e o que são os atores?

Os atores são os slides armazenados holograficamente como cores, formas, sons e padrões táteis. No cérebro não existe um carrossel em que estejam armazenadas imagens concretas e separadas; em vez disso, porções do cérebro podem produzir qualidades como vermelho, quente, rápido ou silencioso. Elas se combinam de formas exclusivas para criar as imagens que vemos.

Podemos pensar na terceira visão como uma tela mental sobre a qual projetamos nossos slides para vê-los. Se você fechar os olhos e se lembrar de seu primeiro carro, talvez consiga ver a cor, a textura do estofamento, talvez um pequeno amassado na lateral. Na visão mental você pode caminhar ao redor do carro, vendo a frente e a traseira, à sua escolha, exatamente como o efeito tridimensional de um holograma. De fato, o carro concreto não precisa existir nesse momento. A imagem existe independentemente dele. Focalizada a atenção, recupera-se a imagem.

Em sua visão mental, você pode ver o objeto para o qual prefere olhar. Se eu lhe perguntar a cor dos cabelos da pessoa amada, você poderá recuperar mentalmente aquele “slide’ olhar para ele, e me dizer a cor. Nossas lembranças são holográficas.

Você consegue criar um retrato igualmente nítido de um carro que gostaria de ter? Consegue ver a cor, a marca, a placa na traseira? Consegue visualizar a si mesmo dirigindo o carro, percorrendo uma estrada no campo, a sensação do volante em suas mãos?

Talvez você jamais chegue a ter aquele carro, e então sua visualização será chamada imaginação, embora ele talvez tenha parecido tão real quanto uma lembrança. Se, no entanto, você ganhar na loteria um carro exatamente igual ao visualizado, essa visualização poderia ser considerada uma pré-cognição — uma forma de clarividência. A diferença está no resultado, mas o processo é o mesmo.

 Pelo desenvolvimento da visualização e da imaginação, desenvolvemos simultaneamente os recursos de clarividência.

O processo de clarividência é o da visualização especificada. Trata-se de ser sistematicamente capaz de invocar, sob demanda, informação relevante, não importa se previamente conhecida. A mente está usando um feixe-referência da própria autoria, na forma de uma pergunta, para recuperar dados previamente desconhecidos de um banco de memória holográfica.

Por exemplo: você pode se propor a examinar a área em torno do chacra cardíaco de alguém com uma pergunta específica que pede resposta, tal como uma referência à saúde ou aos relacionamentos da pessoa. A pergunta se torna o feixe-referência que “acende” aquele dado específico no padrão holográfico.

Afirmamos que no sexto chacra se transcende o tempo. Não é preciso limitar ao aprendido no passado a informação acessível — também podemos recuperar informação do futuro. A única diferença é que estamos criando ativamente o feixe-referência que revelará a imagem, em vez de esperar algum momento futuro em que ela seja revelada pelas circunstâncias. Para citar a romancista Marion Zimmer Bradley:

“Eu não decido que rumo minhas histórias vão tomar. Limito-me a dar uma olhada no futuro e escrever o que aconteceu.”

Poucos se acreditam capazes de ver coisas que fujam ao conhecimento rotineiro, algo que não tenham literalmente visto ou ouvido. Como não há permissão para se ter essa informação, e nenhuma explicação para ela, a maioria nem se dá ao trabalho de procurá-la. Para ver uma coisa, precisamos saber onde e como procurar. Busquem-nas onde seja possível encontrá-las. Não é necessário que tenham sido colocadas ali por nós — só precisamos entender a ordem fundamental em que elas ocorrem.

 O sistema decimal de classificação bibliográfica exemplifica bem a questão. Outra instância de ordem é procurar um produto desejado num supermercado desconhecido. Num passar de olhos, você nota a configuração do local; sabendo em que categoria o artigo se enquadra, você sobrepõe as duas imagens mentais e se dirige à seção para examinar de perto.
Aí está o que buscava! Sua referência cruzada mental se encaixa, tal como a visão do produto se enquadra em seu nicho mental previamente criado.

Acessar informação mental não é de fato muito diferente. Na tentativa de lembrar quem lhe contou certa piada numa festa, você recapitularia os convidados, as pessoas com que falou pessoalmente quem você está lendo traz outra variedade. Quais são os pontos importantes? Que pontos parecem “se acender”? Onde as ondas de informação se cruzam e se tornam mais fortes?

Para olhar alguma coisa usando a clarividência, não só precisamos de um ponto de referência com que recuperar os dados, mas também de uma tela em branco para ver a informação. Isso vem com a prática, com a paciência, com uma mente silenciosa e aberta.

Esvaziar a mente de imagens, por meio da meditação, paradoxalmente permite à pessoa enxergar melhor as imagens existentes. Aprender a focalizar a mente, criando concentração, permite-nos olhar com mais atenção e, portanto, ver mais. Na clarividência, não há o que substitua uma mente clara e serena.

Por serem tão sutis, esses matizes costumam ser ignorados ou invalidados. Assim como não dá para ouvir os murmúrios da telepatia num mundo ruidoso, não dá para enxergar os movimentos sutis do âmbito etéreo se tivermos a expectativa de vê-los desenhados com néon. Anodea Judith do  livro Rodas da Vida .

Veja a parte 1 .
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continua parte 3


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