Reconheça os sintomas do alcoolismo.

O ALCOOLISMO E os Vícios

A indústria da bebida alcoólica está investindo mais em propagandas dirigidas a adolescentes porque  indústria  acredita que é necessário “viciar” o jovem como consumidor certo e lucro imediato. 

Proteja o seu filho do alcoolismo, que pode começar cedo e destruir a vida do seu adolescente. A bebida é a porta para as drogas, aproveitam que seu filho está "chapado" e sem noção do perigo e oferecem as drogas; e ai ele entra no caminho para o inferno e leva a família junto, uma mistura perigosa, bebida, drogas e juventude. Ao entrar para o mundo das drogas, ele pode abandonar a família e escolhe como família os amigos viciados e aqueles que oferecem a droga e a familia paga o preço.

 "Embora a industria não fale do produto em si, aborda os sonhos e o estilo de vida relacionado às pessoas jovens e bonitas, mensagem: "se você beber será escolhido(a) amado e terá muitos amigos, escolhem o cenário de alegria e festas, que tudo tem a ver com o jovem."

Talvez você negue inteiramente o seu problema. Segundo os Alcoólicos Anônimos, os seguintes sinais de aviso podem alertá-lo para um potencial problema com a bebida.

1. Você já se decidiu a parar de beber durante cerca de uma semana, mas a abstenção durou apenas uns dois dias?

2. Você preferia que as pessoas cuidassem da própria vida em vez de comentar que você está bebendo ou lhe dizer o que fazer?

3. Você já mudou de um tipo de bebida para outro na esperança de que isso o impeça de ficar embriagado?

4. Você mal conseguia se levantar da cama durante o ano passado?

5. Você precisa de uma bebida para começar o dia ou para parar de tremer?

6. Você inveja as pessoas que conseguem beber sem se meter em encrencas?

7. No ano passado, você teve problemas relacionados com o fato de beber?

8. O fato de beber causou problemas em casa?

9. Você sempre tenta obter bebidas “extras” numa festa, porque nunca se satisfaz?

10. Você diz a si mesmo que pode parar de beber na hora que quiser, mesmo que continue se embriagando quando não era essa a sua intenção?

11. Você já perdeu dias de trabalho ou de escola por causa do hábito de beber?

12. Você costuma perder a consciência?

13. Você já sentiu que sua vida seria melhor se não bebesse?

Se você respondeu sim a pelo menos quatro perguntas feitas acima, pense duas vezes antes de tomar sua próxima dose.

Você está sofrendo de alcoolismo — uma doença crônica, no entanto, controlável.

Devido a vulnerabilidade emocional e a insegurança geral você tem grande dificuldade para se recuperar depois de uma decepção ou rejeição. Embora muitas pessoas simplesmente esqueçam as experiências negativas e sigam em frente, você nem sempre tem força de vontade suficiente para fazer isso e logo se julga um fracassado.

 Se um amigo ou parceiro não confirmarem logo o seu valor depois de uma recaída, você buscará satisfação instantânea gastando, comendo ou bebendo demais, ou até mesmo através do vício das drogas.

 Embora um excesso ocasional não seja nocivo, sua falta de força de vontade o faz correr o grande risco de adotar um comportamento autodestrutivo de dependência e indulgência.

Com a água, os fluidos e o escapismo sob os auspícios do seu planeta regente, Netuno, o deus greco-romano do mar, você pode estar propenso ao alcoolismo, uma doença crônica progressiva, potencialmente fatal, caracterizada pela dependência física e emocional do álcool.

 Embora haja divergências quanto ao fato de o alcoolismo ser hereditário ou não, a maioria dos especialistas concorda com o fato de que a predisposição, quer biológica quer psicológica, para o vício do alcoolismo é um fato. As pessoas que têm essa doença desenvolvem o hábito incontrolável de beber e até mesmo um único aperitivo pode estimular a necessidade física e psicológica de beber mais.

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Se você não consegue passar o dia sem beber e acha que precisa de duas ou três doses de bebida alcoólica para obter o efeito de uma, talvez esteja no caminho do alcoolismo, caso ainda não seja um alcoólatra consumado. Um modo de saber se você tem esse problema é observar se você apresenta os sintomas psicológicos e físicos provocados pela abstinência, se fica sem beber por algumas horas.

A dependência psicológica ocorre quando você só consegue pensar em quando tomará o próximo gole. Esse fato estimula a apatia, o atraso crônico, a irritabilidade, a raiva e o comportamento insensível, inclusive cruel. Com frequência  você cancela compromissos e seu desempenho no trabalho declina de forma constante.

 Nos estágios avançados do alcoolismo, há perda de memória e inconsciência a curto prazo, que podem durar de alguns minutos até algumas horas. Se fatos da sua vida diária desaparecem da sua lembrança, isso é uma indicação clara de que existe um problema de alcoolismo e de que você deve procurar ajuda.

 Além das ramificações psicológicas do abuso do álcool a longo prazo, os efeitos físicos do alcoolismo incluem cãibras, vômitos, pressão arterial elevada, sudorese, pupilas dilatadas, insônia e, no estágio mais avançado, convulsões.

Se você conseguir se abster de beber por dois ou três dias, os sintomas podem desaparecer. Sem força de vontade ou o apoio de uma terapia apropriada, é mais do que provável que você volte à bebida e recomece o ciclo novamente.

O abuso do álcool a longo prazo é considerado um fator para o surgimento do diabete, das doenças renais, da doença cardíaca, das úlceras, gastrite e, nos casos extremos, da cirrose do fígado, uma doença que surge depois de muitos anos de abuso e resulta na total destruição das células hepáticas e na formação de cicatrizes nos tecidos.

TRATAMENTO

O tratamento padronizado para o alcoolismo nada mais e do que a abstinência total. Assim que chegar ao fundo do poço, e tomar a decisão de buscar ajuda, é imperativo obter aconselhamento e juntar-se a um grupo de apoio tal como os Alcoólicos Anônimos (AA).

 Esse grupo de auto-ajuda em doze passos capacitou milhares de alcoólatras a controlar sua doença e a voltar a ter uma vida normal. Consciente de que a maioria dos alcoólicos tem sentimentos de culpa, recrimina a si mesmo e sente medo de ser descoberto, os AA oferecem anonimato numa atmosfera de total apoio — assim como o nome sugere.

 As reuniões dos AA ajudam a pessoa a compreender a natureza da sua doença e a melhorar a sua auto-estima de modo que possa enfrentar as situações da vida sem lançar mão da bebida.

Os grupos de apoio ajudam você a encontrar um tutor, que o orientará através do processo de recuperação em doze passos e em quem você pode confiar para obter conselhos e se beneficiar da experiência que essa pessoa teve ao lutar contra a mesma doença.

Se você está se recuperando do alcoolismo, é necessário introduzir os nutrientes que provavelmente foram eliminados do seu organismo. Entre eles estão os alimentos que contêm zinco (inclusive carnes, aves domésticas, peixe, alimentos com grãos integrais, lêvedo de cerveja, germe de trigo e sementes de abóbora), vitamina B, que fortalece o sistema nervoso, e vitamina C.

Como o baixo nível de açúcar no sangue é uma conseqüência do alcoolismo, também é uma boa idéia aumentar o consumo de carboidratos, inclusive grãos integrais, vegetais frescos e frutas.

 As ervas e as técnicas de relaxamento podem ajudar você a evitar sintomas de abstinência, entre eles a ansiedade, o nervosismo e a insônia. Para a depressão são recomendadas gatária, camomila, hortelã, exutelária e hipérico.

A raiz de bardana e a equinácia são purificadores muito bons. A raiz de kudzu foi descoberta pelos médicos chineses como um meio de reduzir a ânsia pelo álcool.

Combinadas com o aconselhamento e as mudanças no estilo de vida, a acupuntura e a auriculoterapia (acupuntura ao redor das orelhas) comprovaram ser muito eficazes no tratamento do vício de fumar, de comer demais e do álcool.

Embora esses padrões de comportamento muitas vezes sejam causados pela falta de auto-estima e pela necessidade de obter gratificação instantânea, o alcoolismo, a compulsão alimentar e a dependência das drogas podem também ser problemas aos quais você está geneticamente predisposto.*

 Vícios psicológicos, como gastar e jogar compulsivamente, em geral são tão incontroláveis e difíceis de tratar quanto os vícios físicos. Existem programas de doze passos, grupos de apoio, programas de reabilitação e terapias para cada um desses vícios. O único pré-requisito é a vontade de combater esses padrões de comportamento destrutivo e, o que é mais importante, descobrir ou redescobrir o próprio valor.